segunda-feira, 23 de abril de 2018




Semana PEDUCA
Viva a Cidade _ Projetos Canal de S. Roque

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            Nesta sessão Viva a Cidade, da Semana PEDUCA (*1), apresentaram-se, o "Projeto Canal de S. Roque" e "Parque Canino" - propostas dos cidadãos.

A Sessão decorreu no Centro Comunitário da Vera Cruz, na Sala de Estar, entre idosos, dos quais conheço os "Cagaréus" (que muito prezo) e quem dirigi a instituição (nomeadamente) a Isménia Franco, sempre amiga, solícita e atenta, como se verá.

1.
Mais uma vez ideias generosas. Mais uma vez voluntarismos tecnicamente pouco escrutinados. Mais uma vez coisas, na cidade, que não lembram ao diabo.
Reconheço boas vontades e um ambiente que é bem-vindo, num local cheio de "memórias". Ora, são sobretudo estas, quem as tem e o respeito que lhes é devido, que me "obrigam" a não "assobiar p'ro" lado, e ser "simpático".

2.
Propõe-se (i) uma "espécie de memorial" das vidas do Bairro da Beira-mar, "ligando-o às Marinhas" e assumindo isso em meia dúzia de Cartazes uma "nova Centralidade". Propõe-se, também, (ii) um "parque de exercício físico para cães" com o esquipamento adequado e o mais necessário.
Tudo a construir na faixa entre o Canal e a A25, num troço com 30 metros de largura, a norte da (nova) Ponte do Lar.
                21.
            Sobre os "projetos" contenho-me: o Parque Canino é o que é e foram adiantados contributos; quanto ao "memorial": o objeto e o objetivo mereciam mais, muito mais.
                22.
           Uma "nova centralidade" urbana não se faz com meia dúzia (ou mesmo duas dúzias) de cartazes. A relação, que se descreve, do Bairro com as Marinhas… só se for por um canudo – um periscópio, p.e – p'ra olhar por cima da A25 e Viaduto do Caminho-de-ferro (CF).
            Ora, se o que se pretende é celebrar o Bairro, os Cagaréus e a relação deles com o "salgado" (Estrela Esteves ipse dixit), o que é indispensável é mesmo estudar a coisa (como sabem ser habitual em propostas deste tipo, n'é?)

3.
Há um "engulho" na sala e um "mostro" mesmo ao lado, e ninguém vê. Nem vê nem viu, pelo menos por duas vezes:
.           Primeiro, quando decidiram que o IP5 "faria o limite poente da cidade" e,
.           Depois, quando na berma dessa autoestrada, se construiu um (útil) Parque de Estacionamento com a falaciosa imagem de uma "moderna área de estar e cultura física" na poluída faixa marginante do IP5-A25 e CF – o "monstro".
Quanto ao "engulho", desfê-lo a Isménia: " – Desculpem, mas p'ra ali, pr'ro sítio do Parque Canino, é para onde, nos dias de bom tempo, nós levamos os idosos e a Escola Profissional os alunos…"

Pois.
Será que, desta vez, dá p'ra ver o "monstro"? E com os "projetos" e mais o "estar e cultura física" que já lá estão, que fazemos?
Entretanto, quanto à relação entre a "Cidade Clássica-Consolidada" e a "Cidade Lacustre" (Zona Industria Desativada – que carece de Reabilitação planeada), não tenho dúvidas: – Todos vamos fazer o que é devido!


(*1)               debate de Projetos de Reabilitação Urbana, em Aveiro
                        http://www.cm-aveiro.pt/www/templates/tabtemplate.aspx?id_class=3509&TM=2408S2591S3436S3509&SelectedTab=46402

Pompílio Souto | 28_semPED bLi [10abr18]    http://pompiliosouto.blogspot.pt/


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