sábado, 28 de dezembro de 2019


                                                                                                                                                                                        
Opinião
[texto publicado no Diário de Aveiro no dia 18dez19]


Qualificar e Reter
um objetivo estratégico da cidade e cidade-região


PLATAFORMAcidades no Diário de Aveiro


                                         
Helena Nazaré                                              Pompílio Souto
Ex-Reitora da Universidade de Aveiro                Arquiteto


1.
A indispensabilidade e urgência de qualificar e reter a mão-de-obra e os quadros de que dispomos e os muitos outros que formamos e atraímos é uma questão estruturante da Agenda Cidadão 2030 subscrita por nós, pelo Presidente da Câmara e pelo Reitor da Universidade.
Era indispensável que assim também fosse assumida, quer pelas demais entidades essenciais à "melhoria da vida" na Cidade-região de Aveiro (1), quer por todos nós cidadãos.
É que todos estamos a falhar nisso, assim prejudicando o nosso presente comprometendo o nosso futuro.

A relevância disso e o que decididamente pode ajudar a reverter a situação foi-nos apresentado pela Plataformista Helena Nazaré (ex-Reitora da UA), e está extensivamente publicado e comentado no nosso Blogue (2).

2.
É básico dispor de Habitação e Alojamento – local e estudantil –, de tipomorfogias adequadas, acessíveis no preço, na relação com a "urbanidade central" e com o local de trabalho. Depois é indispensável um bom "contexto de Bem-estar e Saúde", seja na segurança e aprazibilidade dos lugares e na promoção da saúde", seja na fiabilidade e disponibilidade dos serviços de saúde. Complementarmente há que disponibilizar "Educação e Formação" com "valores e ao longo da vida", assentes em Projetos Educativos claros, diferenciados mas complementares, potenciadores das humanidades e da criatividade (3) e responsivos face às necessidades do tecido empresarial (4).
Finalmente precisamos de lugares e bairros, unidades e espaços urbanos apropriáveis pelas respetivas comunidades, sustentáveis, amigos do ambiente e, nalguns casos, cheios de vida (algo) sofisticada.

3.
As famílias – o seu bem-estar e felicidade – são críticas, bem como a respetiva "imagem" e a sua divulgação como uma "marca": a nossa. O custo de vida, os níveis salariais e as oportunidades de crescimento, neles e numa carreia, não podem continuar a ser como são.

Em quase tudo o que se disse e no que lhe subjaz, outros já vão muito à nossa frente:
- É tempo de nos unirmos em torno do que temos de bom e especifico, otimizando-o e (re)fazendo-o para quem cá está, e para o tornar apelativo junto de quem nos falta (4).

Supomos que os cidadãos estão nessa e nela vão continuar. Nós voltaremos com detalhes e propostas, esperando pelos vossos em «plataformacidades.op@gmail.com».

(1),          Ver         http://plataformacidades.blogspot.com/
(2),          Com alguns "Bilingues" e "CLIL – aprendizagem integrada de conteúdos e língua"
(3),          Coisas a estudar…

Texto da responsabilidade de (*) Helena Nazaré e Pompílio Souto da PLATAFORMAcidades; grupo de reflexão cívica

PLATAFORMAcidades _ grc | coordenador, Pompílio Souto || grT 05-NEWs | coordenação; Ângela Fernandes || plataformacidades.op@gmail.com
cz20 11a _PLAcid DA [18dez19] [PSeHN] QuaRet [blg]



Opinião
[texto publicado no Diário de Aveiro no dia 11dez19]


Um Começo
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PLATAFORMAcidades no Diário de Aveiro

.                                                              .
Pompílio Souto (*)
Arquiteto; MAinUD; Urbanista; ex-Docente Universitário [UA]


1.
Numa parceria com o Diário de Aveiro [a PLATAFORMAcidades vai aqui] estar às quartas-feiras.

Somos um "grupo informal de reflexão cívica" com 15 anos e cerca de 200 membros, dos quais 35 "estão longe mas connosco". Não há profissionais do plataformismo, nem estatutos, órgãos ou cotas. Não estamos obrigatoriamente todos em tudo que fazemos. Temos um coordenador que propõe, ouve e dinamiza o que depois consensualizamos estudar e fazer. Ponderamos contributos próprios ou selecionados, constituímos grupos de aprofundamento temático, mensalmente "pensamos juntos" tudo isso e, quando necessário, intervimos publicamente.
Intervimos com o que julgamos saber e disponíveis para ouvir; frontais na defesa do civismo ativo e do interesse público, preferimos juntar a dividir: juntar saberes, competências e desempenhos para que melhor sirvam tudo e todos. (1)

A participação de algumas "personalidades" não nos condiciona nos trabalhos, antes os valoriza, sobretudo porque todos – incluindo os que de algum modo o são – sempre têm sabido ser parte de "um grupo de iguais". Iguais nas prerrogativas e na vontade de sermos todos cada vez mais, melhores cidadãos.
Cidadãos da "Cidade" – construção coletiva" que se vai fazendo – com tempo e com todos – incluindo os que a preferiam diferente. Cidade que se lê e faz com o conhecimento e o saber acumulados, mas também com o novo que a vontade de aprender nos permite antecipar e pensar.
"Pensar juntos como é que as escolas, os museus, as bibliotecas, os centros de ciência, as universidades, as empresas, as famílias, os cidadãos podem dar passos para se construir a "Cidade Querida": aquela onde é possível, para todos, uma "vida feliz e boa" (2).


2.
Promovemos – com o Presidente da Câmara e o Reitor da Universidade – e as 20 mais importantes entidades da Cidade-região (1) –, o primeiro Encontro de Cidadãos, do qual resultou a "Agenda Cidadã 2030" que iremos levar por diante.
>         Há falta de mão-de-obra e de quadros, e a Cidade mostra-se incapaz de reter quer os que tem, quer os muitos outros que forma e que atrai.
             Este é – entre outros – um tema que vamos tratar aqui. É decisivo e interessa-nos a todos.

(1),      Consultar Estudo da FFMS
                ver "Tabela 33", pág.ª 110
(2),      Quem somos, texto de Júlio Pedrosa
                http://plataformacidades.blogspot.com/


Texto da responsabilidade de (*) Pompílio Souto, Coordenador da PLATAFORMAcidades; grupo de reflexão cívica

NOTA: Veja outros textos desta série no Blogue Plataforma Cidades || Contacte-nos: plataformacidades.op@gmail.com

PLATAFORMAcidades _ grc | coordenador, Pompílio Souto || grT 05-NEWs | coordenação; Ângela Fernandes || plataformacidades.op@gmail.com





[A Ampliação do Hospital]

Resposta à Informação Pública da CMA, UA e CHBV

1)
É positivo que as três entidades envolvidas no processo de Ampliação do Hospital Infante D. Pedro (no quadro do CHBV - Centro Hospitalar do Baixo Vouga) e na construção de um Centro Académico Clínico a ele associado (*1) tenham "prestado uma informação pública (…) sobre essa decisão".

É positivo, também o tom adotado e compreensível a enfatização dos apoios institucionais existentes em favor dessa "operação".


2)
Pena é que tal "informação" não responda a nenhuma das "questões objetivas" colocadas no texto a que ela pretende responder (*2) e isso – lamento sublinhar – não me parece razoável, nem me deixa descansado (desculpem a "presunção"):

   i. Não me parece razoável que uma decisão desta natureza, dimensão e impacto, formalizada há mais de três anos, ainda não seja explicitada em planos e projetos que nos sejam apresentados e nos ganhem, a todos, "para o que, assim, de facto conheceríamos";

   ii. Não me deixa descansado porque já vi "unanimidades similares" alicerçadas em "ambições pertinentes", infelizmente assumidas em projetos mal vindos, mal feitos ou inconsequentes.

Finalmente, não questiono legitimidades democráticas mas também não me perturba contraditá-las civilizadamente, sustentado em competências e conhecimento adquiridos, tudo num quadro de "responsabilidade social e cívica" que assumo – e que não é de hoje.

3)
Suponho já ter dito o que, por agora, se impunha sobre este assunto, e fico à espera, ou das respostas ao que de facto se pediu – "os estudos e projetos que sustentem a bondade do que se pretende (…) –, ou da avaliação que um dia se fará desta "operação" e dos desempenhos e reações que ela suscitou.

Espero, como sempre vinquei, que – independentemente do que quer que seja – se faça no Hospital, CHBV e UA – o necessário para responder – e bem – à promoção da Saúde, às necessidades dos doentes e à atratividade dos bons profissionais de que todos precisamos.


(*1), Câmara Municipal de Aveiro (CMA); Universidade de Aveiro (UA); Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV)
(*2), "Apelo" do signatário disponível acima

Aveiro 15dez19



Informação pública sobre a ampliação do Hospital de Aveiro(CHBV, CMA e UA)

Extrato feito por Pompílio Souto

11 Dezembro, 2019

A Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), o Reitor da Universidade de Aveiro (UA) e o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), tendo em consideração um texto tornado público da autoria do Arq. Pompílio Souto, que vem tentar colocar em causa a opção destas três entidades em proceder à ampliação e à qualificação do Hospital Infante D. Pedro, no quadro do CHBV, entendem pertinente prestar uma informação pública, clara e sucinta sobre esta decisão já formalizada em outubro de 2016 e na qual temos vindo a trabalhar de forma empenhada e intensa, com o devido envolvimento do Governo de Portugal, da Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro e da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.


(…)
A necessidade objetiva há muitos anos sentida de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro, criando condições de base para a atualização dos seus serviços no quadro do CHBV, o devido enquadramento viário e urbano da área da sua implantação, a proximidade ao campus da UA, o apoio político de largo espetro manifestado em posições formais por várias forças políticas da esfera do governo local e da oposição, o compromisso formal assumido entre as partes para que este objetivo se concretize com base em muito trabalho de análise técnica de necessidade, de sustentabilidade, de pertinência e de urgência, estão na base do trabalho que estamos a realizar de forma a podermos concretizar este importante objetivo no mais curto espaço de tempo possível, visando garantir uma prestação de serviços hospitalares à População da Região de Aveiro, com consistência e proximidade, apostando na elevação da sua capacidade técnica, diversidade e especialização de serviços e qualidade.
(…)
Reiteramos publicamente o empenhamento das entidades envolvidas em concretizar este importante e prioritário objetivo de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro no âmbito do CHBV, a bem da qualidade de vida dos Cidadãos.

Margarida França, Presidente do Conselho de Administração do CHBV
Paulo Jorge Ferreira, Reitor da UA
José Ribau Esteves, Presidente da CMA


terça-feira, 3 de dezembro de 2019


Apelo
a um esclarecimento público que tarda…


Reconheço a indispensabilidade de salvaguardar o bom nome e apreço público pelas pessoas e instituições a quem dirijo esta carta: José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro; Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro e Margarida França, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

1.
Ao que parece estes responsáveis e entidades estarão envolvidos na decisão de, por via de uma ampliação do Hospital existente, fixar o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) à ilharga da Avenida da Universidade, associando-lhe um Centro Clínico Académico da UA (CCA.UA) e assim criando o que eu chamaria de um novo "Complexo Hospitalar".

Esta é uma iniciativa inegavelmente controversa.

Ora, quer pelas implicações que as novas tendências do "inovar em Bem-estar e Saúde" suscitam numa iniciativa desta natureza, quer pela dimensão e custo dessa operação, quer, finalmente, pelos impactos e exigências que a localização desse Complexo pressupõem, o que se pretende fazer haveria de ser incontroverso em todos os domínios:
Incontroverso, porque é científica e tecnicamente bem sustentado; incontroverso, porque conta com apoios institucionais consistentes e é publicamente assumido por uma maioria partidária diversificada e expressiva; incontroverso, finalmente, porque é bem conhecido dos cidadãos e (preferencialmente) conta com o seu apoio.

2.
Tenho consciência da imperiosidade de novas instalações para doentes e equipamentos no hospital que temos e que deixámos chegar ao mau estado em que está. Sei que os profissionais que lá trabalham precisam de condições que não têm e de perspetivas aliciantes para o que eles, outros, e todos nós ambicionamos que aí se faça.
Reconheço que a Universidade carece de novas áreas de trabalho e instalações para as Ciências Médicas.

Mas também sei que não é precipitando decisões – mais uma vez; resolvendo sem projeto e sem plano – outra vez; fazendo tudo desconsiderando todos – repetidamente, que tais instituições cumprem o seu papel, se engrandecem e credibilizam quem as governa.

É imperioso, portanto, demonstrar que o sítio tem a "acessibilidade" desejável e necessária; que o lugar tem a "vocação" ou a "versatilidade e resiliência" indispensáveis; que as funções previstas carecem, de facto, das "continuidades físicas e territoriais" que se procuram e que tudo isto está garantido hoje, é sustentável e, comprovadamente, não obvia melhores soluções.

3.
A situação existente na zona de intervenção e o que para ela se prevê, sugerem que poucas, ou nenhumas dessas condições se verificarão, ao que acresceria a "canibalização" de um importante troço da "Cidade consolidada" (*1), seja pela desmesurada dimensão da "zona monofuncional" que aí se estabeleceria, seja pelo enorme acréscimo de tráfego mecânico e de poluição que isso geraria.
(*1), A Cidade que vai da Estação dos CF ao Albói e da EN109 ao Canal de S. Roque

Senão vejamos.

31;
Se considerarmos como "zona monofuncional" a que incluiria a UA (central), o CHBV e o CCA.UA (*2) – ou seja o troço de cidade compreendido entre a Av.ª Araujo e Silva e o Lugar de Santiago e entre o Bairro de Santiago e a Rua Pega –, ficaríamos como uma área de equipamentos e serviços de cerca de 80ha, o que equivale a 8 Bairros da Forca ou 5 lugares como Esgueira, mas sem residentes e "vida urbana" permanentes.
(*2), UA (central) - Universidade de Aveiro (Campus Central); CHBV - Centro Hospital do Baixo Vouga; CCA.UA - Centro Clínico Académico da UA

r1|> Os resultados deste tipo de "espaços urbanos" estão estudados e são conhecidos: são "zonas negras e inseguras", "desertos de comunidades e de vida urbana" que "descontinuam as cidades", geram "picos indesejáveis no funcionamento das infraestruturas e dos transportes", constituindo, por tudo isso, no mínimo uma "ameaça".

32;
Se olharmos para a via de acesso e serviço à referida "zona monofuncional" e "Complexo Hospitalar" o que temos?
Temos a Avenida da Universidade – que é uma parte do "distribuidor principal da Cidade consolidada" – e que, para além disso interliga em duas faixas de rodagem, (a nascente) a A1, A17 e a EN109 com o Centro da Cidade e (a poente) este Centro com a Via Panorâmica (nova ligação a Ílhavo) e a A25 (que faz a ligação às Praias, à A1 e a Espanha).
Tal Avenida [a da UA] tem dois "nós" problemáticos nos extremos e um terceiro (a meio), que agora constitui uma "nova entrada", e oportunidade de atravessamento do "Campus" Universitário.

r2|> Disto decorre que, em termos de tráfego, a nascente e poente da referida Avenida, a sua "intensidade" seja enorme – o que gera repetidos engarrafamentos – e que, nela própria, o seu "volume" seja muito grande – o que diminui a permeabilidade do tecido urbano e gera riscos acrescidos à circulação pedonal e ciclável, coisas obviamente indesejáveis e aqui, até "inaceitáveis".

33;
Para além de tudo isso, quer na envolvente próxima dessa Avenida – que não tem mais de 1km de comprimento –, quer a nascente e a poente dela, existe um conjunto de "magnetes" (atractores e movimento e de atividades) com enorme importância, singularidade e dimensão que importa ter em conta. Citando todos mas destacando (em 332, a negrito) os adstritos ao "troço central da Av.ª da UA" (que é o que servirá o dito "Complexo Hospital) vejamos quais são.

331; magnetes a nascente da Avª UA] (#) 
O Supermercado Auchan e Centro Comercial Glicínias (cuja dimensão vai duplicar); Supermercado "Mercadona (em construção); a Extrusal - Fábrica de Perfis de Alumínio,
    e a EN 109 [futura "Avenida Europa"] que liga a Esgueira [13 500 Habitantes], e que é, quer a "charneira" entre "cidade consolidada" e a "cidade a nascente" [35000 habitantes cada], quer a Via estruturante da relação de Aveiro com Cidade-região, quer a Via de serviço a Instalações e Equipamentos pesados que a marginam, quer, finalmente, a Via de ligação entre Parques e Zonas Industriais e de Comércio Grossista e outros Centros Comerciais.

332; magnetes no troço central da Avª UA e de serviço ao Complexo Hospitalar
O Bairro de Habitação Social de Santiago, o Bairro da Cooperativa Chave; o ISCAA – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro [UA]; o Lar Residência de Santa Joana (#); a Pousada Juventude; o MacDonald's (#); os Edifícios Sedes da Junta de Freguesia e da Cruz Vermelha (#); (o troço nascente d)o Parque da Sustentabilidade e as ligações à Av.ª Mário Sacramento e Quartel dos Bombeiros (#), bom como ao Parque D. Pedro V (#); a EB23 João Afonso – Sede do Agrupamento de Escolas de Aveiro (com Pavilhão e campo de jogos de serviço a terceiros (#)); o Centro Clinico Académico (a construir); o Hospital D. Pedro V e Centro Hospitalar do Baixo Vouga (que resultará ada ampliação do primeiro);
Bem como o Pavilhão e Parque Desportivo da UA (com serviço a terceiros); o Campus Universitário (central) da Universidade de Aveiro; o Seminário de Santa Joana Princesa, com alojamentos e espaços (3) desportivos de serviço a terceiros; o Centro Universitário de Fé e Cultura, com serviço a terceiros (#);
(#), Entidades cuja "atratividade" foi desconsiderada nas estimativas que foram feitas

333; magnetes a poente da Avª UA] (#)
O Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian; os Bairros da Misericórdia e da Gulbenkian; a Cadeia; a Residência (poente da UA); o Centro de Ciência Viva,
   e a Rua da Pega [Via Panorâmica] de ligação a Campus do Castro da UA, Verdemilho e EN109, bem como (no futuro próximo) ao Parque de Ciência e Inovação de Aveiro e Ílhavo.

r3|> Assim, estimo que os "magnetes" coloquem no sítio, e "no troço central da Avª da UA e de serviço ao Complexo Hospitalar", mais de 25000 não residentes e 7000 automóveis, em média diária (*3): ou seja o equivalente a cerca de 70% dos habitantes da "Cidade consolidada", sendo necessário dispor de 27 parques de estacionamento com a capacidade do que vai ser construído no Rossio.
Acresce que, tudo isto agravaria, na "Cidade consolidada", quer o muito significativo desequilíbrio entre o total da área de equipamentos e serviços, e o da área de habitação, quer a poluição sonora e atmosférica – o que não me parece de todo aceitável.
      (*3), Desta estimativa – que outros com mais obrigações e meios poderão fazer melhor – estão excluídos: quer os visitantes, os passantes e os outros em momentos, dias ou períodos especiais, quer os novos que usem o "Complexo de Saúde" e equipamentos e serviços afins.

4.
Ora perante este quadro – e o desconhecimento público dos estudos que possam sustentar esta opção –, é imperioso justificar o que já se fez no pressuposto da bondade desta operação e, sobretudo, as razões pelas quais temos de aceitar que, por um lado não se construam os anteriormente previstos 300 fogos na "Cidade consolidada" e junto da Universidade e que, por outro lado não se salvaguarde a "convivialidade e sentido de lugar" deste troço de Cidade e do Campus Universitário.

E, ao invés, porque é que – por exemplo – não se criam, com o CHBV e o CCA os "novos e necessários Subcentros" na "Cidade a nascente", mais próximos de todos os seus potenciais utentes na Região e aí dispondo de acessos e acessibilidades muito melhores e efeitos secundários muito menos gravosos.

Tudo isto realizando, obviamente o necessário ao bom desempenho e atratividade do Hospital que temos, mas pensando-o já, para as respostas aos novos desígnios do "inovar em Bem-estar e Saúde".

5.
A pressa no pensar e decidir, e a ansia de fazer e construir, até poderão compreender-se e unir-nos desde que se demonstre a bondade geral e especifica dos resultados.

Por isso, e sabendo-se que as entidades envolvidas têm as competências e o conhecimento indispensáveis à ponderação rigorosa, transversal e prospetiva, do que se quer fazer e sabendo–se, também, que todas elas são públicas, não duvido que partilhem connosco as suas razões, com isso ganhando-nos para uma "causa" que só vale a pena se for de todos, na Cidade e na Cidade-região.

Aveiro 12nov19 e 02dez19
iAp-PS _ urbAvr – Hospital ApeloPublico [doc29nov19] vA


Viva

São de facto muitos os "soluços" nas publicações que aqui faço. Sei que isso dificulta várias coisas, mas reconheço, também, que de momento isso não me preocupa.

Há um outro sítio onde podem ser encontrados contributos meus: é o de um grupo de reflexão cívica que coordeno,

PLATAFORMAcidades

Tal grupo dispõe de um Blogue onde se publicam as Newsletter e outros contributos dos Plataformistas e seus convidados



Abraço,
Pompílio Souto