Opinião
[texto publicado no Diário de Aveiro no dia 06mai20]
O Porto de Aveiro e o Resto
- Que Futuro?
PLATAFORMAcidades no Diário de Aveiro
Silva Matos (*)
Chairman
de A. Silva Matos SGPS
e
Pompílio Souto (*)
Arquiteto; Urban Designer; ex-Docente Universitário
pp1
O
"futuro
do porto de Aveiro passa" pelas "obras de alargamento e
aprofundamento da barra; pela conclusão da infraestruturação da área logística
integrada e dos cais de acostagem públicos e privativos; pela revisão do acesso
ferroviário; pela internet das coisas aplicada à logística e descarbonização".
[síntese das] "Primeiras
Notas" de Alberto Souto – Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações
(Plataformista), após a visita ao Porto de Aveiro em 30 de janeiro de 2020 (*1)
pp2
"(…) na segunda metade do mandato deste Governo, serão lançados os Planos e Projetos previstos para a Ria" e Baixo Vouga Lagunar.
[disse-nos Matos Fernandes – Ministro do Ambiente e Transição Energética (igualmente Plataformista), numa sua recente vinda a Aveiro (*1)
pp3
Será
isto que resolveria um dos "estrangulamentos mais sérios, quer da
Cidade-região de Aveiro, quer da outra, bastante mais vasta, que esta polariza
no litoral"? Esta é uma das perguntas da "Iniciativa de Participação
Pública" que laçámos.
A resposta do Chairman Silva Matos da A. Silva Matos,
SGPS é a que transcrevemos abaixo e à qual juntamos uma "nossa nota
final".
1. A
resposta de Silva Matos
Obrigado (…) por este email, que considero da
maior importância. Obrigado ao Sr. Secretário de Estado, pela preocupação com a
cidade de Aveiro e não só.
Para sintetizar, respondo assim:
1. Aveiro
vai para o mar, total, ou parcialmente. Não sei se ainda haverá tempo para o
evitar.
2. A
cidade onde gostaria de viver, era, obviamente, Aveiro
3. Gostaria
de agradecer e enaltecer a visão estratégica do Dr Alberto Souto para o Porto
de Aveiro, onde agora temos uma moderna e funcional empresa de produção de
Torres Eólicas Offshore, que muito poderá beneficiar com as obras por ele
sugeridas.
4. É
tempo de se olhar também pela Ria de Aveiro e seu desassoreamento e incentivo a
outras actividades na mesma, para bem do distrito e do país.
Silva Matos
2. Nossa
nota final
21;
Este é o nono contributo de um
conjunto de cidadãos responsáveis por entidades a quem muito interessa o que se
possa, ou não, fazer quer na Barra, no Porto e na Ria de Aveiro, quer no Baixo Vouga
Lagunar.
22;
Obviamente que lamentamos não
contar, neste registo, com os pontos de vista da Presidente da Administração do
Porto de Aveiro e do Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo. Esses permitir-nos-iam
conhecer o pensamento da Administração Pública, designada e eleita, que mais
tem a ver com o "lugar" e a "infraestrutura" objeto das
"notas" de Alberto Souto, mas também – menos diretamente – com o "espaço
natural" e o "território" que, em conjunto, são indubitavelmente
estratégicos para a região e para o país.
23;
Contámos, no entanto, com os pontos
de vista dos demais interessados em tudo isso: especialistas, industriais,
ambientalistas e entidades representativas de trabalhadores, de empresários e
da comunidade portuária.
São contributos esclarecidos e
sustentados que – sublinhe-se – relevam de uma visão nem egoísta, nem sectária,
antes guiada pelo "interesse público" – que reconhecem ser também o
deles.
Eles, como nós, conseguiram tirar
algum tempo às suas "vidas" para defenderem isso mesmo: – O "interesse
púbico" que cada vez mais passa – feliz e irrevogavelmente – pelo
envolvimento esclarecido dos cidadãos na construção do presente e do futuro de
todos nós.
24;
Identificam-se oportunidades
e riscos decorrentes de uma "intervenção sumariada" por Alberto
Souto.
Mas
o que mais importa reter – do meu ponto de vista – é o facto de ninguém se
conformar com o que temos. Seja a Barra, o Porto, a Ria de Aveiro ou o Baixo
Vouga- Lagunar permitem ou oferecem muito menos do que o possível e necessário.
25;
Numa próxima publicação
procuraremos sistematizar o que, do nosso ponto de vista, nos foi sendo
apresentado como mais relevante para o desenvolvimento sustentado desses bens
patrimoniais, infraestruturas e oportunidades de que dispomos.
E
este é, meus caros, o momento de pensarmos estrategicamente sobre tudo isso,
sendo que nisso a voz dos Cidadãos não poderá ser irrelevante!
Deixe-nos o seu ponto de vista em
«plataformacidades.op@gmail.com»
(*1), ver
Blogue da PLATAFORMAcidades http://plataformacidades.blogspot.com/
Texto
da responsabilidade de (*) Silva Matos, Chairman da A. Silva Matos SGPS; Nota
final Pompílio SoutoNOTA: Veja outros textos desta série no Blogue Plataforma Cidades || Contacte-nos: plataformacidades.op@gmail.com
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