terça-feira, 17 de abril de 2018




Semana PEDUCA
Viva a Cidade _ Projeto Santiago CONVida

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            Santiago CONVida integra o Viva a Cidade que é um novo ciclo na Semana PEDUCA, onde se incluem as iniciativas dos cidadãos.

1.
O Projeto é uma boa proposta do núcleo das Florinhas do Vouga e moradores do Bairro. Conta com o apoio da Câmara Municipal e duma Equipa Técnica por ela contratada.
                11.
            Churrasqueira, Merendeiro e Estendais comunitários. Campos de Jogos, mas também Livros de levar & trazer em Quiosque sempre aberto. E Bancos, claro, e Pavimentos – daqueles direitinhos, sabem? Daqueles onde é bom caminhar, seja a caminho de Casa ou do Jardim (só de aromáticas vão ser quatro). Prometem-se, ainda, Programas de Animação e Formação em Artes para animar e embelezar o Bairro e seus Espaços públicos "que estão muito mortos".
                12.
            Os residentes envolvidos são poucos, ainda, reconhecem as Florinhas e o Presidente da Junta, Fernado Marques. " – Com o andar disto e o nascer das coisas, vão ser mais", diz-se. Oxalá: Era importante que assim fosse.
                13.
            Também a Câmara intervém, nas edificações e no Espaço público ligando-o aos restos mal-amanhados do Parque da Sustentabilidade (lembram-se?), bem como ao Parque de D. Pedro V, Baixa de Santo António (e Ria, digo eu) – oportunidade & ideia – que aparenta não ter, ainda, o Projeto que merece.

2.
O Estado – Governo e Câmara – que "fizeram o Bairro e que depois o abandonaram", regressam, é verdade, mas quem sempre lá esteve, com as pessoas, foram as Florinhas: – Vieram para "acudir" e ficaram (sem murchar…).

Havendo, é certo, problemas financeiros e de integração, também há o estigma. Mas o que há, sobretudo, é falta de uma Politica de Habitação adequada e consistente, coisa que todos temos de resolver.

O Bairro de Santiago nasce em 1987. São 34 edifícios de habitação coletiva (1000 fogos) que incluem outras funções (50 "lojas"). Resulta, como outros, duma Politica de Habitação Social iniciada em 1965, aprofundada e alargada em 1974 e "liberalizada" a partir de 1980.

3.
Dos Programas e Políticas de "Habitação (Social)", recordo as Teses do III Congresso da Oposição Democrático, o pensamento e ação de Nuno Portas, mas sobretudo o que aprendi com isso e com o que depois fiz (bem e mal), como Autarca em Ovar.
Do Projeto de Santiago, recordo os trabalhos do Arq.to José Semide, primeiro no Plano de Urbanização e depois, com os Arq.tos Ventura da Cruz e José Prata, no Bairro.
Do que aconteceu e se fez a seguir, recordo a Universidade, a Escola, o IPJ, a Piscina (?!), a Junta, o McDonald's e o "crescimento" do Hospital. Recordo, e sublinho ainda, o Plano de Pormenor do Estádio e o que nele se previa.

"Recordar é viver" (diria eu como "velho"), mas é essencial fazê-lo para começar a resolver – de vez –, a falta de Vida e de futuro em Santiago (digo eu como "jovem").

(*1)
debate de Projetos de Reabilitação Urbana, em Aveiro
http://www.cm-aveiro.pt/www/templates/tabtemplate.aspx?id_class=3509&TM=2408S2591S3436S3509&SelectedTab=46402

Pompílio Souto | 27_semPED bSa [09abr18]


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