Semana
PEDUCA
Viva a Cidade _ Projeto
Santiago CONVida
pp
Santiago
CONVida integra o Viva a Cidade que é um novo ciclo na Semana PEDUCA, onde se
incluem as iniciativas dos cidadãos.
1.
O Projeto é uma boa proposta do
núcleo das Florinhas do Vouga e moradores do Bairro. Conta com o apoio da
Câmara Municipal e duma Equipa Técnica por ela contratada.
11.
Churrasqueira,
Merendeiro e Estendais comunitários. Campos de Jogos, mas também Livros de
levar & trazer em Quiosque sempre aberto. E Bancos, claro, e Pavimentos – daqueles
direitinhos, sabem? Daqueles onde é bom caminhar, seja a caminho de Casa ou do Jardim
(só de aromáticas vão ser quatro). Prometem-se, ainda, Programas de Animação e
Formação em Artes para animar e embelezar o Bairro e seus Espaços públicos
"que estão muito mortos".
12.
Os
residentes envolvidos são poucos, ainda, reconhecem as Florinhas e o Presidente
da Junta, Fernado Marques. " – Com o
andar disto e o nascer das coisas, vão ser mais", diz-se. Oxalá: Era
importante que assim fosse.
13.
Também
a Câmara intervém, nas edificações e no Espaço público ligando-o aos restos mal-amanhados
do Parque da Sustentabilidade (lembram-se?), bem como ao Parque de D. Pedro V, Baixa
de Santo António (e Ria, digo eu) – oportunidade & ideia – que aparenta não
ter, ainda, o Projeto que merece.
2.
O Estado – Governo e Câmara – que
"fizeram o Bairro e que depois o abandonaram", regressam, é verdade,
mas quem sempre lá esteve, com as pessoas, foram as Florinhas: – Vieram para
"acudir" e ficaram (sem murchar…).
Havendo, é certo, problemas financeiros e de integração, também há o estigma.
Mas o que há, sobretudo, é falta de uma Politica de Habitação adequada e
consistente, coisa que todos temos de resolver.
O Bairro de Santiago nasce em 1987.
São 34 edifícios de habitação coletiva (1000 fogos) que incluem outras funções
(50 "lojas"). Resulta, como outros, duma Politica de Habitação Social
iniciada em 1965, aprofundada e alargada em 1974 e "liberalizada" a
partir de 1980.
3.
Dos Programas e Políticas de "Habitação
(Social)", recordo as Teses do III Congresso da Oposição Democrático, o
pensamento e ação de Nuno Portas, mas sobretudo o que aprendi com isso e com o
que depois fiz (bem e mal), como Autarca em Ovar.
Do Projeto de Santiago, recordo os
trabalhos do Arq.to José Semide, primeiro no Plano de Urbanização e depois, com
os Arq.tos Ventura da Cruz e José Prata, no Bairro.
Do que aconteceu e se fez a seguir,
recordo a Universidade, a Escola, o IPJ, a Piscina (?!), a Junta, o McDonald's
e o "crescimento" do Hospital. Recordo, e sublinho ainda, o Plano de Pormenor
do Estádio e o que nele se previa.
"Recordar é viver" (diria
eu como "velho"), mas é essencial fazê-lo para começar a resolver –
de vez –, a falta de Vida e de futuro em Santiago (digo eu como "jovem").
(*1)
debate de Projetos
de Reabilitação Urbana, em Aveiro
http://www.cm-aveiro.pt/www/templates/tabtemplate.aspx?id_class=3509&TM=2408S2591S3436S3509&SelectedTab=46402
Pompílio Souto | 27_semPED bSa
[09abr18]
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